No século XIX era costume organizarem-se álbuns com composições destinadas a assinalar ocasiões específicas. Este conjunto de aguarelas foi reunido como presente comemorativo e oferecido a Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen pelo Prefeito de Düsseldorf quando a princesa deixou a cidade, rumo a Lisboa, para casar-se com o rei D. Pedro V. Eram, originalmente, vinte e cinco aguarelas guardadas numa bela caixa-estojo. Cada aguarela foi executada por um dos principais pintores que trabalhavam na cidade. Mostram diferentes locais, tanto no centro de Düsseldorf como nas cercanias. Há também festividades e representações da vida social dos habitantes da cidade, além de outras mais pessoais, alusivas ao casamento da princesa.
Nascida em Sigmaringen, no Castelo de Krauchenwies, a 15 de julho de 1837, D. Estefânia era a filha mais velha de Karl Anton, príncipe de Hollegozern-Sigmaringen, e da princesa Josefina de Baden. Em 1848, o pai abdicou dos seus direitos ao principado. Em 1852, foi nomeado tenente-general do exército prussiano e comandante da divisão do Reno, indo residir com a família para Düsseldorf e habitando o Palácio de Jägerhof. A 15 de dezembro de 1857, a princesa foi pedida oficialmente em casamento, com grandes festejos públicos na cidade. Em fevereiro de 1858, partiu para Berlim onde se celebrou o casamento por procuração, a 29 de abril, na Catedral de Santa Hedviges. Partiu para Lisboa a 3 de maio e nunca mais regressou a Düsseldorf.
O álbum destinava-se a que a futura rainha de Portugal pudesse conservar na memória os anos felizes vividos na cidade. Pertence atualmente ao acervo do Museu-Biblioteca do Paço Ducal de Vila Viçosa.
Recentemente restaurado pela Fundação Casa de Bragança, o conjunto de aguarelas foi objeto de uma primeira apresentação pública no Goethe-Museum (Düsseldorf) e é agora apresentada em Portugal, na sala dos Passos Perdidos do MNAA.
INAUGURAÇÃO
19 outubro | 18h
Nascida em Sigmaringen, no Castelo de Krauchenwies, a 15 de julho de 1837, D. Estefânia era a filha mais velha de Karl Anton, príncipe de Hollegozern-Sigmaringen, e da princesa Josefina de Baden. Em 1848, o pai abdicou dos seus direitos ao principado. Em 1852, foi nomeado tenente-general do exército prussiano e comandante da divisão do Reno, indo residir com a família para Düsseldorf e habitando o Palácio de Jägerhof. A 15 de dezembro de 1857, a princesa foi pedida oficialmente em casamento, com grandes festejos públicos na cidade. Em fevereiro de 1858, partiu para Berlim onde se celebrou o casamento por procuração, a 29 de abril, na Catedral de Santa Hedviges. Partiu para Lisboa a 3 de maio e nunca mais regressou a Düsseldorf.
O álbum destinava-se a que a futura rainha de Portugal pudesse conservar na memória os anos felizes vividos na cidade. Pertence atualmente ao acervo do Museu-Biblioteca do Paço Ducal de Vila Viçosa.
Recentemente restaurado pela Fundação Casa de Bragança, o conjunto de aguarelas foi objeto de uma primeira apresentação pública no Goethe-Museum (Düsseldorf) e é agora apresentada em Portugal, na sala dos Passos Perdidos do MNAA.
INAUGURAÇÃO
19 outubro | 18h