Ciclo de visitas/ apresentações on-line
Fauna e Flora: outros olhares.
No âmbito da Lisboa Verde e a partir do itinerário iconográfico pela botânica na coleção do Museu Nacional de Arte Antiga, um ciclo de visitas/apresentações on-line com convidados especialistas em várias áreas do saber.
Para público em geral.
8.ª visita/ apresentação on-line:
24 de fevereiro, quarta-feira às 18h
A Biologia do Património Cultural. Estudos para uma conservação sustentável do Património
Por Lília Esteves
Nesta apresentação abordaremos uma experiência de contacto entre a biologia e os bens patrimoniais. A biologia permite identificar os materiais de suporte, as espécies representadas e os responsáveis pela biodegradação das obras, assim como datar madeiras e tratar peças em mau estado, evitando o efeito adverso da utilização de métodos que podem prejudicar, o património, o ambiente e a saúde humana.
Lília Esteves
Bióloga, com especialização em Entomologia, Dendrocronologia aplicada às obras de arte e Anóxia. Docente na área da Conservação e Restauro, trabalha desde 1979 no atual Laboratório José de Figueiredo - DGPC, onde se dedica ao estudo da Biologia aplicada ao Património.
7.ª visita/ apresentação on-line:
17 de fevereiro, quarta-feira às 18h
Exotismo e Conhecimento: a Descoberta de Novos Mundos Naturais
Por David Felismino
A partir de meados do século XV, a expansão marítima europeia, que marcou uma inflexão na fisionomia do mundo e nas estruturas do comércio e da comunicação de longa distância, abriu portas à descoberta de um até então desconhecido mundo natural. Entre fascínio pelo exótico e conhecimento científico rigoroso, a fauna e flora americana, africana e asiática criam novos hábitos de consumos, potenciam distintas linguagens estéticas e alimentam novos saberes, contribuindo para intensas trocas culturais à escala de quatro continentes.
David Felismino
Historiador, Museólogo, Investigador em História Cultural e das Mentalidades na Época Moderna e autor de artigos e livros sobre história da alimentação, do quotidiano, dos consumos, da cultura e da ciência. Diretor-Adjunto do Museu de Lisboa – EGEAC, Secretário do ICOM Portugal.
Carla Varela Fernandes
Professora de Arte Medieval na UNL e membro integrado do Instituto de Estudos Medievais da FCSH-UNL; participa em diversos projetos de investigação em Portugal e em Espanha; autora de vários livros e dezenas de artigos científicos e capítulos de livros; foi Conservadora do Museu Arqueológico do Carmo em Lisboa, Coordenadora do Fórum Cultural de Alcochete e Chefe da Divisão de Museus da Câmara Municipal de Cascais.
4.ª visita/ apresentação on-line:
27 de janeiro, quarta-feira à 18h
A chegada de plantas exóticas aos jardins europeus dos séculos XVII e XVIII
Por Sandra Mesquita
O jasmim-branco (Jasminum azoricum) é uma planta endémica da Madeira, desconhecida até meados do século XVII. Os registos da sua presença nos jardins europeus até ao século XIX servirá de mote para a exploração de vários aspetos dos percursos seguidos pelas plantas ornamentais, dos seus locais de origem até aos viveiristas e horticultores europeus e aos nossos jardins.
Sandra Mesquita
Arquiteta paisagista, investigadora nas áreas da ecologia vegetal, história da botânica e cartografia de vegetação; responsável por «Um Itinerário pela Iconografia Botânica».
Duração: c.1h00
3.ª visita/ apresentação on-line:
20 de janeiro, quarta-feira à 18h
A Maçã e o Cravo | Simbologia Botânica na Coleção do MNAA
Por Luís Mendonça de Carvalho
Desde os alvores do processo civilizacional que as plantas influenciaram a evolução cultural dos humanos. Guiados por representações de plantas, empreenderemos uma viagem simbólica, que deseja enfatizar a ação destes seres vivos na história da arte europeia.
Luís Mendonça de Carvalho
Investigador Integrado no IHC - FCSH Universidade Nova de Lisboa
Diretor do Museu Botânico do Instituto Politécnico de Beja
Acesso gratuito, limitado e por ordem de chegada.
Duração: c.1h00
2.ª visita/ apresentação on-line:
13 de janeiro, quarta-feira às 18h
A importância das coleções biológicas e em particular dos herbários. O exemplo do herbário LISU do Museu Nacional de História Natural e da Ciência.
Por César Garcia
Nesta comunicação vão ser dados exemplos práticos de como as plantas secas de herbário, aparentemente sem utilidade e importância podem ser utilizadas para os mais diversos fins. Desde estudos relacionados com as alterações climáticas, estudos taxonómicos, a descrição de novas espécies para a ciência, estudos ecológicos, de sistemática, evolução, genética, estudos de impacte ambiental (barragens, vias de comunicação, etc.), estudo acerca dos padrões de distribuição das espécies, incluindo a documentação de espécies invasoras, investigações criminais (forenses), estudos para a elaboração de Listas Vermelhas e Livros Vermelhos apresentando o estatuto de conservação das espécies para uma determinada região, país ou continente e muitos outros exemplos da equipa do Museu Nacional.
César Garcia
Universidade de Lisboa
Museu Nacional de História Natural e da Ciência/ Instituto de Investigação Científica e Tropical; Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c); Natural History and Systematics (NHS) Research Group. Faculdade de Ciências.
Coordenador do Jardim Botânico Tropical e do Jardim Botânico de Lisboa
Conservador das Coleções de Briófitos do Herbário LISU
Visita feita em parceria com o MUHNAC – Museu Nacional de História Natural e de Ciência.
1ª visita/ apresentação on-line:
Quarta-feira, 16 de dezembro, às 18h00
Representações da "horta" na mesa e na arte
Por Inês de Ornellas e Castro, FCSH - Universidade Nova de Lisboa
No Ocidente, as espécies leguminosas e herbáceas conheceram diferentes valorizações ao longo dos séculos, algumas das quais ditadas pelos preceitos da dietética, desde a Antiguidade, e perpetuadas nos discursos higienistas europeus. As conotações ideológicas, patentes nos preconceitos sociais associados aos legumes, tiveram reflexo nas representações artísticas.
Acesso gratuito, limitado e por ordem de chegada.
Link de acesso: https://us02web.zoom.us/j/89784246074?pwd=UWZVdjNuT1RWbURnZGdqTy9oUEVIQT09
Duração: c.1h00
Imagem: © DGPC/ADF
Mais informações: se@mnaa.dgpc.pt
-----------------------------------------------------------------------------
Quinta-feira, 17 de dezembro às 18h00
Uma visita e conversa on-line
Exposição temporária Almada Negreiros e os Painéis. Um retábulo imaginado para o Mosteiro da Batalha
Uma conversa sobre as descobertas, os estudos e o processo de criação que conduziram Almada Negreiros a classificar os Painéis de São Vicente como uma das obras intemporais da História de Arte Universal.
Com:
Simão Palmeirim, curador da exposição e investigador da obra de Almada;
Pedro Freitas, comissário científico e investigador da obra de Almada;
António Valdemar, investigador, jornalista e amigo próximo de Almada;
Paula Monteiro, da Equipa de Conservação e Restauro do Laboratório José de Figueiredo que interveio sobre uma das obras em exposição.
Acesso gratuito, limitado e por ordem de chegada.
Entrar na reunião Zoom: https://us02web.zoom.us/j/82091778478?pwd=SWllcmJUSmxkaHlHa3FLRjRKUnArQT09
Duração: c. 1h30.
Imagem: © Luís Piorro
Mais informações: se@mnaa.dgpc.pt