VISITAS ON-LINE

2020 SE ITINERARIO BOTANICA E ANIMAIS



Ciclo de visitas/ apresentações on-line

  
Fauna e Flora: outros olhares.
No âmbito da Lisboa Verde e a partir do itinerário iconográfico pela botânica na coleção do Museu Nacional de Arte Antiga, um ciclo de visitas/apresentações on-line com convidados especialistas em várias áreas do saber.
Para público em geral.




8.ª visita/ apresentação on-line:
24 de fevereiro, quarta-feira às 18h
A Biologia do Património Cultural. Estudos para uma conservação sustentável do Património
Por Lília Esteves
 
Nesta apresentação abordaremos uma experiência de contacto entre a biologia e os bens patrimoniais. A biologia permite identificar os materiais de suporte, as espécies representadas e os responsáveis pela biodegradação das obras, assim como datar madeiras e tratar peças em mau estado, evitando o efeito adverso da utilização de métodos que podem prejudicar, o património, o ambiente e a saúde humana.

Lília Esteves
Bióloga, com especialização em Entomologia, Dendrocronologia aplicada às obras de arte e Anóxia. Docente na área da Conservação e Restauro, trabalha desde 1979 no atual Laboratório José de Figueiredo - DGPC, onde se dedica ao estudo da Biologia aplicada ao Património.



7.ª visita/ apresentação on-line:
17 de fevereiro, quarta-feira às 18h
Exotismo e Conhecimento: a Descoberta de Novos Mundos Naturais
Por David Felismino

A partir de meados do século XV, a expansão marítima europeia, que marcou uma inflexão na fisionomia do mundo e nas estruturas do comércio e da comunicação de longa distância, abriu portas à descoberta de um até então desconhecido mundo natural. Entre fascínio pelo exótico e conhecimento científico rigoroso, a fauna e flora americana, africana e asiática criam novos hábitos de consumos, potenciam distintas linguagens estéticas e alimentam novos saberes, contribuindo para intensas trocas culturais à escala de quatro continentes.

 

David Felismino
Historiador, Museólogo, Investigador em História Cultural e das Mentalidades na Época Moderna e autor de artigos e livros sobre história da alimentação, do quotidiano, dos consumos, da cultura e da ciência. Diretor-Adjunto do Museu de Lisboa – EGEAC, Secretário do ICOM Portugal.


6.ª visita/ apresentação on-line:
10 de fevereiro, quarta-feira às 18h
Os Outros Seres da Criação. 
Presença e significado dos animais na arte ocidental
Por Carla Varela Fernandes

Elementos discretos ou figuras centrais nas composições artísticas, os animais, reais ou imaginários, estão presentes de forma abundante na arte das diferentes épocas históricas. Merecem, por isso, uma atenção cuidada e curiosa, em especial no que se refere aos significados implícitos, às simbologias. São muitos os “outros seres da criação”. Tantos e com tantos significados que centrar-se-á a atenção apenas em alguns, obedecendo a uma escolha motivada por critérios vários e necessários.
Iremos transpor os muros do museu e observar outras obras presentes em diferentes geografias e diversas cronologias, com o propósito de melhor compreender a incidência de determinado tema num tempo ou num ambiente social, os objetivos da sua representação e as suas variantes. O longo tempo da designada Idade Média (séc. V a XV) é o tempo dos “Bestiários” (compilações manuscritas e iluminadas sobre animais e o que estes simbolizavam), e aquele em que mais incidiremos. Mas não ficaremos por aí.  
Pretende-se trazer uma breve observação/reflexão sobre um tema tão vasto e tão fascinante, suscitando a vontade de descobrir outros animais representados nos objetos artísticos que já conhecemos e que iremos descobrir no futuro.
 

Carla Varela Fernandes
Professora de Arte Medieval na UNL e membro integrado do Instituto de Estudos Medievais da FCSH-UNL; participa em diversos projetos de investigação em Portugal e em Espanha; autora de vários livros e dezenas de artigos científicos e capítulos de livros; foi Conservadora do Museu Arqueológico do Carmo em Lisboa, Coordenadora do Fórum Cultural de Alcochete e Chefe da Divisão de Museus da Câmara Municipal de Cascais.


  

5.ª visita/ apresentação on-line:
3 de fevereiro, quarta-feira às 18h
Biologia da Conservação e Arte
Por Francisco Petrucci-Fonseca
A natureza inspira a arte, e esta pode contribuir para a valorização e conservação da natureza.  Como pode a arte contribuir para a conservação da fauna?
 
Francisco Petrucci-Fonseca
Biólogo (zoólogo), professor no Departamento de Biologia Animal da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; investigador do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais - cE3c, onde integra o grupo - Conservação em Sistemas Sócio-Ecológicos; presidente do Grupo Lobo (Organização Não Governamental de Ambiente); co-responsável por «Um Itinerário pela Iconografia Animal». Gosta de investigar o lobo e, sobretudo, contribuir para a sua conservação a longo-prazo. Gosta de ensinar, em particular temáticas relacionadas com a conservação da biodiversidade, e contribuir para a formação da nova geração de biólogos preocupados com o futuro do Planeta Azul.

  

4.ª visita/ apresentação on-line:
27 de janeiro, quarta-feira à 18h
A chegada de plantas exóticas aos jardins europeus dos séculos XVII e XVIII
Por Sandra Mesquita

   

O jasmim-branco (Jasminum azoricum) é uma planta endémica da Madeira, desconhecida até meados do século XVII. Os registos da sua presença nos jardins europeus até ao século XIX servirá de mote para a exploração de vários aspetos dos percursos seguidos pelas plantas ornamentais, dos seus locais de origem até aos viveiristas e horticultores europeus e aos nossos jardins.

 

Sandra Mesquita
Arquiteta paisagista, investigadora nas áreas da ecologia vegetal, história da botânica e cartografia de vegetação; responsável por «Um Itinerário pela Iconografia Botânica».


Duração: c.1h00



3.ª visita/ apresentação on-line:
20 de janeiro, quarta-feira à 18h
A Maçã e o Cravo | Simbologia Botânica na Coleção do MNAA
Por Luís Mendonça de Carvalho

  

Desde os alvores do processo civilizacional que as plantas influenciaram a evolução cultural dos humanos. Guiados por representações de plantas, empreenderemos uma viagem simbólica, que deseja enfatizar a ação destes seres vivos na história da arte europeia.
  

Luís Mendonça de Carvalho

Investigador Integrado no IHC - FCSH Universidade Nova de Lisboa

Diretor do Museu Botânico do Instituto Politécnico de Beja



Acesso gratuito, limitado e por ordem de chegada.

Duração: c.1h00



 
2.ª visita/ apresentação on-line:
13 de janeiro, quarta-feira às 18h
A importância das coleções biológicas e em particular dos herbários. O exemplo do herbário LISU do Museu Nacional de História Natural e da Ciência.
Por César Garcia
 

Nesta comunicação vão ser dados exemplos práticos de como as plantas secas de herbário, aparentemente sem utilidade e importância podem ser utilizadas para os mais diversos fins. Desde estudos relacionados com as alterações climáticas, estudos taxonómicos, a descrição de novas espécies para a ciência, estudos ecológicos, de sistemática, evolução, genética, estudos de impacte ambiental (barragens, vias de comunicação, etc.), estudo acerca dos padrões de distribuição das espécies, incluindo a documentação de espécies invasoras, investigações criminais (forenses), estudos para a elaboração de Listas Vermelhas e Livros Vermelhos apresentando o estatuto de conservação das espécies para uma determinada região, país ou continente e muitos outros exemplos da equipa do Museu Nacional.

 

César Garcia

Universidade de Lisboa

Museu Nacional de História Natural e da Ciência/ Instituto de Investigação Científica e Tropical; Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c); Natural History and Systematics (NHS) Research Group. Faculdade de Ciências.

Coordenador do Jardim Botânico Tropical e do Jardim Botânico de Lisboa

Conservador das Coleções de Briófitos do Herbário LISU

 

Visita feita em parceria com o MUHNAC – Museu Nacional de História Natural e de Ciência.



 

 1ª visita/ apresentação on-line:
Quarta-feira, 16 de dezembro, às 18h00
Representações da "horta" na mesa e na arte

   

Por Inês de Ornellas e Castro, FCSH - Universidade Nova de Lisboa

   

No Ocidente, as espécies leguminosas e herbáceas conheceram diferentes valorizações ao longo dos séculos, algumas das quais ditadas pelos preceitos da dietética, desde a Antiguidade, e perpetuadas nos discursos higienistas europeus. As conotações ideológicas, patentes nos preconceitos sociais associados aos legumes, tiveram reflexo nas representações artísticas.

   

Acesso gratuito, limitado e por ordem de chegada.

   

Link de acesso: https://us02web.zoom.us/j/89784246074?pwd=UWZVdjNuT1RWbURnZGdqTy9oUEVIQT09

   

   

Duração: c.1h00

   

Imagem: © DGPC/ADF

  

 Mais informações: se@mnaa.dgpc.pt



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2020 SE VISITA ON-LINE ALMADA NEGREIROS

     

Quinta-feira, 17 de dezembro às 18h00

Uma visita e conversa on-line

    

Exposição temporária Almada Negreiros e os Painéis. Um retábulo imaginado para o Mosteiro da Batalha

Uma conversa sobre as descobertas, os estudos e o processo de criação que conduziram Almada Negreiros a classificar os Painéis de São Vicente como uma das obras intemporais da História de Arte Universal.
  
Com:

Simão Palmeirim, curador da exposição e investigador da obra de Almada;

Pedro Freitas, comissário científico e investigador da obra de Almada;

António Valdemar, investigador, jornalista e amigo próximo de Almada;

Paula Monteiro, da Equipa de Conservação e Restauro do Laboratório José de Figueiredo que interveio sobre uma das obras em exposição.

 

Acesso gratuito, limitado e por ordem de chegada.
   

Entrar na reunião Zoom: https://us02web.zoom.us/j/82091778478?pwd=SWllcmJUSmxkaHlHa3FLRjRKUnArQT09   

    

Duração: c. 1h30.


Imagem: © Luís Piorro

   
Mais informações: se@mnaa.dgpc.pt