Imagem: ©DGPC/ADF
Ciclo de visitas/ apresentações on-line
Quartas-feiras às 18h00
Fauna e Flora: Outros Olhares
No âmbito da Lisboa Verde e a partir do itinerário iconográfico pela botânica na coleção do Museu Nacional de Arte Antiga, um ciclo de visitas/apresentações on-line com convidados especialistas em várias áreas do saber, da Botânica à Biologia, História, Medicina, Conservação e Restauro.
Para público em geral.
Acesso gratuito.
Duração: c.1h00
Mais informações: se@mnaa.dgpc.pt
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VISITAS PASSADASÚLTIMA VISITA
26 de MaioRetratos de afetos e emoçõesJorge Bacelar vai dar a conhecer um mundo rural visto por dentro, fotografa agricultores dentro de suas casas, corrais, cozinhas antigas. Retrata a relação dos agricultores com os seus animais e com os frutos do campo.
Acredita que as suas fotografias permitem aceder a um mundo que poucos conhecem. Um mundo que considera mágico, que sabe que vai desaparecer, mas que pode eternizar nas suas fotos.
Considera-se um retratista e fica fascinado e maravilhado como a luz entra nesses locais. Aproveita sempre a luz natural, que entra por uma porta ou por uma janela.
As suas fotos têm uma qualidade crua, quase como que pintadas, que mostra a relação próxima que o fotógrafo tem com as pessoas que retrata.
Por
Jorge Bacelar, Médico Veterinário de campo. Fotógrafo por gosto, recebeu vários prémios e distinções internacionais pelas suas criações artísticas. Tem sido convidado a realizar diversas exposições individuais em instituições nacionais. É autor do livro de fotografia «Ruralidades».
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14.ª visita/ apresentação on-line:
19 de maio, quarta-feira às 18h
A Escuta no MuseuConfrontar o som e a música com obras artísticas que habitam em permanência o espaço físico de um Museu levanta diversas questões. Que diálogos estabelecemos com o silêncio do passado? Que impressões auditivas se escondem em tão preciosos objetos? Que sons lhes acrescentaríamos?… Com a atenção focada na representação da flora e da fauna, impõe-se ainda outra pergunta. Pode a música, também ela, representar?
Por
Rui Campos Leitão, formado em Musicologia. Nesta qualidade, desenvolve conteúdos destinados ao funcionamento e divulgação da atividade da Orquestra Metropolitana de Lisboa. Leciona na Licenciatura em Dança da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa e no Curso de Gestão/Produção das Artes do Espectáculo do Forum Dança.
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13.ª visita/ apresentação on-line:
12 de maio, quarta-feira às 18h
Cães: um bom remédio?!Por
Filipe Silva CarvalhoCães na arte e na medicina e o projecto de Cinoterapia na Dor Oncológica
Na Arte os laços de proximidade entre cães e Homens são visíveis tanto em representações de aparato como de quotidiano.
Na Medicina essa proximidade entre animais e humanos tem sido aproveitada para intervir em diversas áreas e, no Projecto de terapia assistida por cães, «Cinoterapia na Dor Oncológica», foi possível verificar a eficácia do "fiel amigo" como mais um "instrumento" no tratamento dos doentes.
Nesta visita/apresentação os cães serão os protagonistas e a ponte entre Arte e Medicina.
Por
Filipe Silva Carvalho, Licenciado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, com a especialização em Psiquiatria no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa e pós-graduação em Neurociências na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa. Trabalha no Instituto Português de Oncologia e conduziu o Projecto de Cinoterapia na Dor Oncológica em 2019.
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12.ª visita/ apresentação on-line:
5 de maio, quarta-feira às 18h
Criaturas míticas na memória de Lisboa
Por
Fernanda FrazãoA mitologia criada em redor de Lisboa contém eras e origens diversas. Tanto pode pertencer às crenças dos primeiros habitantes que aqui se instalaram, quanto ao engrandecimento nacionalista que se mostrou necessário a partir do momento em que o primeiro Filipe subiu ao trono de Portugal. Os animais que a povoam são serpentes, bois, cavalos, corvos, sereias, harpias, tritões, dragões. As lendas surgem, aparentemente, no século XVI e inícios do XVII.
Por
Fernanda Frazão, licenciada em História pela Faculdade de Letras de Lisboa. Investigadora de paleomitologia, literatura tradicional e da história das cartas de jogar portuguesas e outros jogos. Editora.
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11.ª visita/ apresentação on-line:
17 de março, quarta-feira às 18h
Uma Intervenção de Conservação e Restauro
Por
Teresa Serra e Moura e
Sofia GomesNo conceito de “Conservação e Restauro” está implícito o retorno ao estado “original” da pintura, o que realisticamente não acontece. Este será o mote para falar das intervenções de Conservação e Restauro, nas duas pinturas atribuídas a Jean-Baptist Bosschaert onde se representam flores.
Teresa Serra e Moura é Conservadora Cestauradora de Pintura no MNAA
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Sofia Gomes é Conservadora Restauradora de Pintura.
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10.ª visita/ apresentação on-line:
10 de março, quarta-feira às 18h
Fauna e Flora: materiais com arte
Por
Ana ClaroUm olhar mais detalhado sobre uma pintura, uma tapeçaria, uma escultura, um mapa…, pode suscitar a curiosidade e levar a questionar sobre: que materiais foram usados, qual a origem deles, como se produziam, como se mantêm até aos dias de hoje. Através de representações de fauna e flora na coleção do MNAA, iremos descobrir de que animais e plantas e como, podemos extrair materiais com diferentes cores e tonalidades, e também materiais sem cor mas, igualmente importantes para a criação das obras de arte.
Ana Claro é Cientista da Conservação e Investigadora Integrada do CHAM – Centro de Humanidades da FCSH-UNL; investiga os corantes utilizados nos têxteis portugueses e os materiais com cor usados no património cultural; coordena o Projeto IRONIC que estuda a degradação da tinta ferrogálica e um possível tratamento utilizando a nanotecnologia; Diretora-Adjunta e Editora Associada da revista «Conservar Património».
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9.ª visita/ apresentação on-line:
3 de março, quarta-feira às 18h
Do trato da flora e da fauna para o Japão. A resposta missionária à alteridade.
Por Ana Fernandes Pinto, Historiadora, Professora, Investigadora Integrada no CHAM-UNL, com publicações e trabalho na área da História, Civilização e Cultura do Japão
Por um período de cerca de um século, missionários europeus viveram de modo permanente no Japão numa realidade «de pernas para o ar», tal como a definiu o padre jesuíta Luís Fróis. A alteridade não se restringia a costumes, práticas ou a noções distintas do estético. A Natureza era no Japão, também um «outro», condicionando o quotidiano dos missionários, na alimentação e na saúde. O trato da flora e da fauna para o Japão, que hoje iremos revisitar, foi a resposta missionária às suas carências e necessidades.
Ana Fernandes Pinto é Investigadora Integrada no CHAM - Centro de Humanidades da FCSH da Universidade NOVA de Lisboa. Na sua tese de Doutoramento trabalhou a Narrativa Missionária sobre os Mártires no Japão (1598-1650), apresentada na FCSH/NOVA. A sua atividade tem passado pela lecionação de unidades curriculares relacionadas com a História, Civilização e Cultura do Japão (na Universidade Católica, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e na FCSH-Nova) e da unidade curricular Dimensões Religiosas da Expansão Portuguesa (FCSH-NOVA). Tem participado em projetos de investigação, internacionais e nacionais, tendo sido responsável pela linha de investigação «References to Buddhist Sects, System of Beliefs, and Practices in Missionary Writings» do projeto I&D financiado pela FCT Interações entre Rivais. A Missão Cristã e as Seitas Budistas no Japão Durante (c.1549–c.1647) (PTDC/HIS-HIS/118404/2010). É autora de artigos em obras coletivas, em publicações periódicas, e do livro Uma Imagem do Japão. A Aristocracia Guerreira Nipónica nas Cartas Jesuítas de Évora (1598), Macau, Instituto Português do Oriente-Fundação Oriente, 2004. Recentemente foi co-curadora, juntamente com Alexandra Curvelo, da Exposição Uma História de Assombro. Portugal – Japão. Séculos XVI - XX, cujo catálogo recebeu o prémio Catálogo da APOM 2019. Em 2019 foi distinguida com o Prémio Louvor de Mérito, atribuído pelo Embaixador do Japão em Portugal, Senhor Jun Niimi.
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8.ª visita/ apresentação on-line:
24 de fevereiro, quarta-feira às 18h
A Biologia do Património Cultural. Estudos para uma conservação sustentável do Património
Por Lília Esteves
Nesta apresentação abordaremos uma experiência de contacto entre a biologia e os bens patrimoniais. A biologia permite identificar os materiais de suporte, as espécies representadas e os responsáveis pela biodegradação das obras, assim como datar madeiras e tratar peças em mau estado, evitando o efeito adverso da utilização de métodos que podem prejudicar, o património, o ambiente e a saúde humana.
Lília Esteves, é Bióloga, com especialização em Entomologia, Dendrocronologia aplicada às obras de arte e Anóxia.
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7.ª visita/ apresentação on-line:
17 de fevereiro, quarta-feira às 18h
Exotismo e Conhecimento: a Descoberta de Novos Mundos Naturais
Por David Felismino
A partir de meados do século XV, a expansão marítima europeia, que marcou uma inflexão na fisionomia do mundo e nas estruturas do comércio e da comunicação de longa distância, abriu portas à descoberta de um até então desconhecido mundo natural. Entre fascínio pelo exótico e conhecimento científico rigoroso, a fauna e flora americana, africana e asiática criam novos hábitos de consumos, potenciam distintas linguagens estéticas e alimentam novos saberes, contribuindo para intensas trocas culturais à escala de quatro continentes.
David Felismino é Historiador, Museólogo e Diretor-adjunto do Museu de Lisboa - EGEAC.
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6.ª visita/ apresentação on-line:
10 de fevereiro, quarta-feira às 18h
Os Outros Seres da Criação. Presença e significado dos animais na arte ocidentalPor Carla Varela Fernandes
Elementos discretos ou figuras centrais nas composições artísticas, os animais, reais ou imaginários, estão presentes de forma abundante na arte das diferentes épocas históricas. Merecem, por isso, uma atenção cuidada e curiosa, em especial no que se refere aos significados implícitos, às simbologias. São muitos os “outros seres da criação”. Tantos e com tantos significados que centrar-se-á a atenção apenas em alguns, obedecendo a uma escolha motivada por critérios vários e necessários.
Iremos transpor os muros do museu e observar outras obras presentes em diferentes geografias e diversas cronologias, com o propósito de melhor compreender a incidência de determinado tema num tempo ou num ambiente social, os objetivos da sua representação e as suas variantes. O longo tempo da designada Idade Média (séc. V a XV) é o tempo dos “Bestiários” (compilações manuscritas e iluminadas sobre animais e o que estes simbolizavam), e aquele em que mais incidiremos. Mas não ficaremos por aí.
Pretende-se trazer uma breve observação/reflexão sobre um tema tão vasto e tão fascinante, suscitando a vontade de descobrir outros animais representados nos objetos artísticos que já conhecemos e que iremos descobrir no futuro.
Carla Varela Fernandes é professora de Arte Medieval na UNL e membro integrado do Instituto de Estudos Medievais da FCSH-UNL.
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5.ª visita/ apresentação on-line:
3 de fevereiro, quarta-feira às 18h
Biologia da Conservação e Arte
Por Francisco Petrucci-Fonseca
A natureza inspira a arte, e esta pode contribuir para a valorização e conservação da natureza. Como pode a arte contribuir para a conservação da fauna?
Francisco Petrucci-Fonseca é Biólogo (zoólogo), professor no Departamento de Biologia Animal da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; investigador do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais - cE3c.
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4.ª visita/ apresentação on-line:
27 de janeiro, quarta-feira à 18h
A chegada de plantas exóticas aos jardins europeus dos séculos XVII e XVIII
Por Sandra Mesquita
O jasmim-branco (Jasminum azoricum) é uma planta endémica da Madeira, desconhecida até meados do século XVII. Os registos da sua presença nos jardins europeus até ao século XIX servirá de mote para a exploração de vários aspetos dos percursos seguidos pelas plantas ornamentais, dos seus locais de origem até aos viveiristas e horticultores europeus e aos nossos jardins.
Sandra Mesquita é arquiteta paisagista, investigadora nas áreas da ecologia vegetal, história da botânica e cartografia de vegetação; responsável por «Um Itinerário pela Iconografia Botânica».
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3.ª visita/ apresentação on-line:
20 de janeiro, quarta-feira à 18h
A Maçã e o Cravo | Simbologia Botânica na Coleção do MNAA
Por Luís Mendonça de Carvalho
Desde os alvores do processo civilizacional que as plantas influenciaram a evolução cultural dos humanos. Guiados por representações de plantas, empreenderemos uma viagem simbólica, que deseja enfatizar a ação destes seres vivos na história da arte europeia.
Luís Mendonça de Carvalho é Investigador Integrado no IHC - FCSH Universidade Nova de Lisboa e Diretor do Museu Botânico do Instituto Politécnico de Beja.
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2.ª visita/ apresentação on-line:
13 de janeiro, quarta-feira às 18h
A importância das coleções biológicas e em particular dos herbários. O exemplo do herbário LISU do Museu Nacional de História Natural e da Ciência.Por César Garcia
Nesta comunicação vão ser dados exemplos práticos de como as plantas secas de herbário, aparentemente sem utilidade e importância podem ser utilizadas para os mais diversos fins. Desde estudos relacionados com as alterações climáticas, estudos taxonómicos, a descrição de novas espécies para a ciência, estudos ecológicos, de sistemática, evolução, genética, estudos de impacte ambiental (barragens, vias de comunicação, etc.), estudo acerca dos padrões de distribuição das espécies, incluindo a documentação de espécies invasoras, investigações criminais (forenses), estudos para a elaboração de Listas Vermelhas e Livros Vermelhos apresentando o estatuto de conservação das espécies para uma determinada região, país ou continente e muitos outros exemplos da equipa do Museu Nacional.
César Garcia é coordenador do Jardim Botânico Tropical e do Jardim Botânico de Lisboa e conservador das Coleções de Briófitos do Herbário LISU.
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1.ª visita/ apresentação on-line:
16 de dezembro, quarta-feira às 18h00
Representações da "horta" na mesa e na arte
Por Inês de Ornellas e Castro
No Ocidente, as espécies leguminosas e herbáceas conheceram diferentes valorizações ao longo dos séculos, algumas das quais ditadas pelos preceitos da dietética, desde a Antiguidade, e perpetuadas nos discursos higienistas europeus. As conotações ideológicas, patentes nos preconceitos sociais associados aos legumes, tiveram reflexo nas representações artísticas.
Inês de Ornellas e Castro é Professora convidada na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL