Ciclo de visitas/ apresentações on-line
Quartas-feiras, às 18h00
Fauna e Flora: Outros Olhares - Visita/ apresentação on-line.
No âmbito da Lisboa Verde e a partir do itinerário iconográfico pela botânica na coleção do Museu Nacional de Arte Antiga, um ciclo de visitas/apresentações on-line com convidados especialistas em várias áreas do saber, da Botânica à Biologia, História, Medicina, Conservação e Restauro.
Para público em geral.
Link de acesso: https://us02web.zoom.us/j/89784246074?pwd=UWZVdjNuT1RWbURnZGdqTy9oUEVIQT09
Duração: c.1h00
Mais informações: se@mnaa.dgpc.pt
4.ª visita/ apresentação on-line:
27 de janeiro, quarta-feira à 18h
A chegada de plantas exóticas aos jardins europeus dos séculos XVII e XVIII
Por Sandra Mesquita
O jasmim-branco (Jasminum azoricum) é uma planta endémica da Madeira, desconhecida até meados do século XVII. Os registos da sua presença nos jardins europeus até ao século XIX servirá de mote para a exploração de vários aspetos dos percursos seguidos pelas plantas ornamentais, dos seus locais de origem até aos viveiristas e horticultores europeus e aos nossos jardins.
Sandra Mesquita
Arquiteta paisagista, investigadora nas áreas da ecologia vegetal, história da botânica e cartografia de vegetação; responsável por «Um Itinerário pela Iconografia Botânica».
Duração: c.1h00
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3.ª visita/ apresentação on-line:
20 de janeiro, quarta-feira à 18h
A Maçã e o Cravo | Simbologia Botânica na Coleção do MNAA
Por Luís Mendonça de Carvalho, Investigador Integrado no IHC - FCSH Universidade Nova de Lisboa e Diretor do Museu Botânico do Instituto Politécnico de Beja
Desde os alvores do processo civilizacional que as plantas influenciaram a evolução cultural dos humanos. Guiados por representações de plantas, empreenderemos uma viagem simbólica, que deseja enfatizar a ação destes seres vivos na história da arte europeia.
2.ª visita/ apresentação on-line:
13 de janeiro, quarta-feira às 18h
A importância das coleções biológicas e em particular dos herbários. O exemplo do herbário LISU do Museu Nacional de História Natural e da Ciência.
Por César Garcia, coordenador do Jardim Botânico Tropical e do Jardim Botânico de Lisboa e conservador das Coleções de Briófitos do Herbário LISU
Nesta comunicação vão ser dados exemplos práticos de como as plantas secas de herbário, aparentemente sem utilidade e importância podem ser utilizadas para os mais diversos fins. Desde estudos relacionados com as alterações climáticas, estudos taxonómicos, a descrição de novas espécies para a ciência, estudos ecológicos, de sistemática, evolução, genética, estudos de impacte ambiental (barragens, vias de comunicação, etc.), estudo acerca dos padrões de distribuição das espécies, incluindo a documentação de espécies invasoras, investigações criminais (forenses), estudos para a elaboração de Listas Vermelhas e Livros Vermelhos apresentando o estatuto de conservação das espécies para uma determinada região, país ou continente e muitos outros exemplos da equipa do Museu Nacional.
1ª visita/ apresentação on-line:
16 de dezembro, quarta-feira às 18h00
Representações da "horta" na mesa e na arte
Por Inês de Ornellas e Castro, FCSH - Universidade Nova de Lisboa
No Ocidente, as espécies leguminosas e herbáceas conheceram diferentes valorizações ao longo dos séculos, algumas das quais ditadas pelos preceitos da dietética, desde a Antiguidade, e perpetuadas nos discursos higienistas europeus. As conotações ideológicas, patentes nos preconceitos sociais associados aos legumes, tiveram reflexo nas representações artísticas.