Parte de um retábulo hoje disperso por vários museus (e cujo painel central desapareceu), esta obra prova a genialidade de Piero della Francesca.
Esta pintura fez parte de um políptico realizado por Piero della Francesca para a Igreja dos Eremitas de Santo Agostinho, em Borgo San Sepolcro (hoje, Sansepolcro), Itália. A genialidade do pintor torna-se evidente na solene monumentalidade da figura do Doutor da Igreja, característica do Renascimento, na extraordinária simplicidade da construção do espaço pictórico e no virtuosismo de certos pormenores da execução, como a transparente estrutura da vara de cristal do báculo do santo, signo da sua autoridade episcopal.
Os episódios bíblicos que decoram o pluvial compõem uma sequência historiada que abarca a Infância e a Paixão de Cristo, constituindo-se como um compêndio aberto que faz de contraponto ao livro fechado que o santo empunha.
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