O porta-paz do Espinheiro é o mais imponente de todos os que restaram da ourivesaria portuguesa de Quinhentos. Proveniente do Mosteiro do Espinheiro, de frades jerónimos, em Évora, configura-se, na reserva central, como um quadro em vulto, com a representação da Virgem e do Menino coroados por anjos sobre o crescente lunar suportado pelo tronco e pela copa do espinheiro, em alusão ao aparecimento milagroso da Senhora no local onde veio a fundar-se o cenóbio.
Toda esta cena, de feição renascentista, é enquadrada por uma complexa microarquitetura de exuberante rendilhado tardo-gótico, coexistência estilística que marcou formalmente o final da Idade Média.
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