Mandada lavrar por D. Sancho I, nos inícios da nacionalidade, para o Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra.
Esta notável peça em ouro maciço, pedras preciosas e pérolas encastoadas no anverso, guardava uma relíquia do Santo Lenho, uma vez que o fundador, D. Afonso Henriques, havia dedicado o culto dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho à invocação da Cruz de Cristo.
O reverso é delicadamente aberto a buril, apresentando, ao centro, numa rosácea lobulada, o Agnus Dei: o cordeiro, símbolo do sacrifício e da morte, porém de pé, porque ressuscitado. Nas extremidades dos braços, em forma de flor-de-lis, estão representados os símbolos dos quatro evangelistas: a águia, de São João, o leão, de São Marcos, o touro, de São Lucas, o Anjo, de São Mateus.
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