Na sua origem, o contador era uma caixa com gavetas onde se guardavam diversos documentos e valores, e que se colocava em cima de uma mesa ou de um estrado. Foi sobretudo no século XVII que esta peça se autonomizou, com a construção de mesa própria.
Utilizando maioritariamente o pau-santo, este móvel adquiriu características nacionais que o distinguiram dos seus congéneres europeus. A decoração de tremidos nas gavetas, de frentes aparentemente iguais, o tratamento cada vez mais escultórico dado ao saial, o torneado das pernas e o contraste da madeira escura com o brilho das ferragens douradas integram, sobretudo na segunda metade do século, uma matriz que muito justamente foi designada por “estilo nacional”.
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