Através da contenção gestual com que esmaga o dragão aos seus pés, com a lança rematada com a cruz da Ordem de Avis, do sorriso celeste apenas esboçado no rosto, do equilíbrio entre a composição em “s” e a proporção alongada da figura protegida pelas longas asas, este Arcanjo materializa a própria simbologia da balança que utiliza para o julgamento das almas, mostrando-se como o mensageiro celeste que avalia com justiça a passagem dos homens pela terra.
A obra é atribuível a João Afonso, mestre das ativas oficinas góticas de Coimbra.
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