Trata-se de um dos testemunhos mais notáveis do tesouro que se guardava no Convento do Carmo da Vidigueira, ligado à família de Vasco da Gama, e ali oferecido pelo padre André Coutinho em 1595.
Embora a estrutura geral e a temática das obras da Vidigueira tenham na origem os modelos europeus e cristãos, com destaque para as figuras sagradas, deve assinalar-se que a técnica de construção, a minúcia do tratamento dos fundos e, sobretudo, o repertório decorativo denunciam claramente um trabalho oriental de grande qualidade, mesmo ao nível da interpretação das imagens e dos elementos arquitetónicos, tipicamente indianos.
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