Tanto do ponto de vista formal como decorativo, este escritório revela a marcante inspiração lusa na produção de mobiliário cingalês. Totalmente revestido por finas placas de marfim finamente rendilhadas, ou lavradas, nele se diferenciam, sobre um fundo de ouro, entre divindades e animais fantásticos, cenas evocativas do quotidiano português nessas paragens.

Dada a sua dimensão, excecional qualidade e requintados materiais, este móvel, que faz parte de um documentado núcleo de peças de produção semelhante existente em coleções públicas e privadas, destinar-se-ia a uma clientela de elite, figurando como verdadeiro testemunho do encontro de culturas.

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